terça-feira, 3 de abril de 2012

Curuminzada da Ilha


Foto: Benevenuto Jr

Benevenuto Jr
Foto: Benevenuto Jr.
Foto: Gerson Albuquerque

Foto: Igor Braga
Foto: Reneta Larrañaga
Foto: Jessica Santos

Foto: Renata Larrañaga
Foto: Gabriel Leal
Foto: Gabriel Leal

“Permitir contar novas histórias, constituir outras identidades, outros passados. Dar-se talvez uma imagem, fundar uma memória”. (Nelson Brissac)
 

Foto: Tuanny Dutra
Foto: Gabriel Leal
Foto: Jéssica Santos
Foto: Renata Larrañaga
Foto: Jéssica Santos
Foto: Jéssica Santos


"Uma paisagem intricada emerge daí. no andar pelo jardim, os espaços são sucessivamente bloquados pelas arvores dispostas ao longo do caminho. Os objetos [...] formam um dispositivo em que um não aparece sem ocultar os outros". (Nelson Brissac)


Foto: Gabriel Leal
Foto: Renata Larrañaga
Foto: Igor Braga

Foto: Jéssica Santos
Foto: Igor Braga
Foto: Gabriel Leal

    "O olhar apalpa as coisas: estamos no meio do mundo. As coisas não são achatadas, de duas dimensões, mas seres, mas seres dotados de pronfudidade, só acessíveis àquele que com elas coexiste num espaço". (Nelson Brissac)


Foto: Reneta Larrañaga
Foto: Jéssica Santos
Foto: Jéssica Santos
Foto: Jéssica Santos
Foto: Inara Machado
Foto: Igor Braga

Foto: Igor Braga
Foto: Tuanny Dutra
Foto: Jéssica Santos



"Não há nada no mundo que possa ser comparada a um rosto humano [...] É uma terra que não se cansa de explorar, uma paisagem de beleza única". (Nelson Brissac)


Foto: Benevenuto Jr
Foto: Gabriel Leal
Foto: Igor Braga



"Se um rosto isolado e ampliado nos encara, não pensamos mais em nenhum lugar, nenhum entorno. O rosto torna-se a expressão e significação". (Balazs apud Nelson Brissac)


Rosticidade

Nosso trabalho intenciona reconstruir as imagens da cidade a partir do que escapou ou estrategicamente não apareceu, ou do que foi visto apenas em parte. Encontrar outras cidades pela atividade fotográfica dinamizada por uma interpretação antropológica e literária

Nas imagens estão impregnadas as tensões, tradições e interesses que dinamizam a construção de um rosto, sua feição, seu sentido, sua rosticidade que é desenhada nesse movimento. Sendo assim, a ideia de desver a cidade pode operar um recuo fotográfico e beirar a cidade pelo fundo, pelas brechas, mostrar outras experiências

Desver o urbano significa, portanto, refazer outro percurso do olhar e desvendar espaços insuspeitados, olhar para tudo que fuja da lógica capitalística dominante, todas as possibilidades, linhas de fuga, os pequenos inventos criativos de todos os dias, as sutilezas da vida cotidiana

O mundo diário – mundo de profusão de gentes, falas, gestos, movimentos, coisas – abriga táticas do fazer, invenções anônimas, desvios da norma, do instituído, embora sem confronto, mas não menos dignos. A minúscula invenção cotidiana abriga possibilidades e fundamentos de uma leitura do cotidiano. É com essa leitura que nos ocuparemos a seguir.